UM CORAÇÃO GRATO A DEUS

“Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor;” (Sl 100.4)


“Conta as muitas bênçãos, dize-as de uma vez e verás surpreso quanto Deus já fez” (SH 379) – Realmente não dá para contar as bênçãos do Senhor sobre nossa vida. Verdade é que estamos alegres e agradecidos; reconhecemos que a “boa mão do Senhor esteve conosco” (Ed 7.6,9,28) em todo esse tempo. Por isso, nos juntamos ao rei Davi e anunciamos:


“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo que há em mim bendiga o seu santo nome.

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum só de seus benefícios.” (Sl 103.1-2) – Queremos cantar e contar o que o Senhor fez por nós, que nos deixou “...como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso estamos alegres.” (Sl 126.1-3) – Por isso estamos alegres e agradecidos!


Que uma coisa fique bem claro: Não foi perícia médica; não foi sorte; não foi casualidade; não foi consciência; não foi o plano de saúde nem o hospital escolhido; não foram os remédios, e sim “foi a boa mão do Senhor” que dirigiu todas as coisas em resposta às orações dos irmãos que se dobraram diante de Deus. “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sedes agradecidos.” (Cl 3.15).


Por isso estamos em paz, e agradecidos!

Estamos agradecidos, porque isso é bom e esta é a vontade de Deus. Disse alguém: “A vida cristã sem gratidão é como um pássaro sem asas”. Ação de graças deve ser algo comum no dia a dia daqueles que vivem de Cristo e reconhecem que a vida, por si só, já é uma dádiva. Somos gratos por poder reconhecer que “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17), bem como também percebemos que “Deus é quem efetua em vós tanto querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fl 2.13), vontade essa que neste tempo todo nós experimentamos ser “boa, agradável e perfeita” (Rm 12.2)


Por isso estamos conscientes, e agradecidos!

Riquíssimas foram as bênçãos de Deus, inúmeros os benefícios do Senhor, incontáveis as demonstrações de cuidado dos irmãos da igreja, infinitas as misericórdias de Jesus conosco em cada detalhe. Fazemos das palavras de Davi, quando na Caverna de Adulão: “O Senhor tirou a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao seu nome; os justos me rodearam, quando me fizeste bem” (Sl 142.7). Este povo se nos rodeou e nos fez bem naquele tempo de “aflição”, certamente receberá recompensa, pois Ele mesmo prometeu: “Quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.” (Mt 10.42)


– Por isso estamos gratos e agradecidos! Deus deseja que tenhamos um coração grato e que vejamos as coisas boas da vida. “Em tudo, dai graças, porque essa é a vontade

de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1Ts 5.18). Chamamos a sua atenção, para a expressão “em tudo”. É importante observar que Deus nos exorta a sermos gratos em tudo, por isso devemos louvá-lo nas situações difíceis, nas provações, nas respostas àquelas orações que não foram exatamente como esperávamos. O Salmo 100 nos mostra razões e nos convida a sermos gratos a Deus exageradamente, e nos motiva à gratidão: Ele nos fez e somos dele (3); Ele nos pastoreia (4); Ele é bom (5); é misericordioso (5); Ele é fiel (5); “Não fosse o Senhor, que esteve ao nosso lado, Israel que o diga; não fosse o Senhor, que esteve ao nosso lado,...” (Sl 124.1-2). – Por isso nossa ação de graça.


Pr. Valdemberg Viana